quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PRÉDIO VERDE

foto oglobo


Vejam que interessante e inovador:
Um edifício construído no Rio de Janeiro é o primeiro a receber a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).
Na categoria Core&Shell, onde toda parte interna e externa do edifício são sustentáveis, essa certificação é concedida pelo United States Green Building Council.

Não é pouca coisa! Fora dos EUA, esse edifício carioca, ocupado pela Petrobras, é o primeiro a receber tal certificação. O nome do prédio é Edifício Cidade Nova, cujo projeto foi idealizado pelo arquiteto Ruy Rezende.

O projeto consiste em diferentes diretrizes que reduzem o impacto sobre o meio ambiente, tanto na obra como no dia-a-dia do empreendimento. Exemplos: o uso de materiais reciclados e recicláveis na obra, o aproveitamento da luz natural, utilização de clarabóias e vidros isotérmicos, captação de água da chuva e da condensação do ar condicionado para uso na rega de jardins e em vasos sanitários.

O Arquiteto contou ao site oglobo que desde 1999 vem adotando conceitos ecológicos em seus projetos.
Para conquistar o sêlo, conforme Ruy Rezende, foi realizada uma rigorosa avaliação de inúmeros quesitos do projeto, da obra e do funcionamento do prédio. Esse processo de certificação demorou um ano.
O arquiteto calcula que os projetos com reduzidos impactos ambientais chegam a custar de 5% a 7% a mais, muito embora esses custos são recuperados pela economia que essas iniciativas resultam.

Com relação à recuperação desses custos, o imóvelmóvel observa que isso só acontecerá se os aparelhos utilizados nesses projetos, tais como: captadores de luz solar, captadores de água da chuva e outros, funcionarem sem apresentarem absolutamente nenhum defeito. Uma quebra desses apetrechos "mina" parcial ou completamente a economia esperada. Vamos falar desse assunto outras vezes, Ok?

É isso.

Até.

Aloisio L. Gondim

2 comentários:

Anônimo disse...

Aloisio, o ideal seria trazer toda essa tecnologia para a construção de casas populares, não acha? Boa quinta! Andréa

blogImovelMovel disse...

Obrigado, cara Andréa, pelo comentário. Concordo plenamente com voce. Acho que isso, a utilização dessa tecnologia em contruções populares, não ocorreu até os dias de hoje, porque essa mesma tecnologia encarece os custos de construção de 5% a 7%. Vamos nesses proximos dias explicar os motivos. Um abraço