sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

MAIS PRÉDIOS VERDES

O amigo do imóvelmóvel teve a oportunidade de ler um post publicado em 18.12.2008, sob o título "Prédio Verde", lembra? Pois é! Uma boa notícia: o que era apenas um conceito, está se transformando, aos poucos, numa tendência.

Em 2008 houve um aumento de 100% (!!!) nos pedidos de registros para obter o LEED (Leadership in Energy & Environmental Design. Selo que certifica uma construção sustentável (em outra oportunidade falaremos dos requisitos básicos para se obter a certificação).
O excelente resultado foi anunciado pela ONG Green Building Council Brasil (GBC Brasil), criada para dar consultoria à empresas que queiram ingressar no segmento de construção sustentável.

Os números são animadores: em 2007 apenas um empreendimento recebeu o selo e 44 novos projetos foram registrados para receber o LEED; e 2008 fechou com 100 projetos! Para 2009, a perspectiva, informa a ONG GBC Brasil, é chegar a 200 empreendimentos em processos de certificação. Esses empreendimentos são localizados principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Outro dado interessante é que cresce, e muito, o número de profissionais, engenheiros e arquitetos, com conhecimento sobre práticas de construçções sustentáveis e sobre os princípios do Sistema de Certificação LEED.
Em 2007 eram 13. No final de 2008 o número saltou para 36! Segundo o diretor-executivo da GBC Brasil, Nelson Kawakami, "esse crescimento reflete a preocupação das organizações em desenvolver projetos mais sustentáveis e, para isso, elas precisam de profissionais capacitados para desenvolver este trabalho".
A demanda não para de aumentar e há profissionais brasileiros que, inclusive, são recrutados por empresas de fora do País"; conclui Nelson Kawakami.

As notícias são boas, sem dúvida, porém, o índice ainda é inexpressivo: menos de 1% de todas as construções do país. Kawakami aponta como maior obstáculo a falta de informação. "Muitos ainda acham que o projeto sustentável tem um custo muito mais alto.
De fato, custa um pouco mais: de 5% a 10%. Porém, esse dinheiro a mais, resulta em economia mais prá frente. Por volta de cinco anos, aproximadamente", diz Kawakami.

É isso.

Até

Aloisio L. Gondim

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